A Fundação Vale, através do Museu Vale, apresenta ao público a exposição Água Viva, de Shirley Paes Leme. A artista possui uma formação intensa e diversificada, fortalecida por estudos com mestres como Amilcar de Castro, e viagens e exposições em diversos países, estabelecendo uma trajetória sólida e em permanente expansão na arte contemporânea.
Ao criar a mostra Água Viva especialmente para o Museu Vale, Shirley Paes Leme dá sequência ao tema dos Seminários Internacionais Museu Vale realizados em março: “Se essa rua fosse minha… sobre desejos e cidades”, em que busca estreitar interações e trocas de experiências com a cidade de Vitória, desenvolvendo uma pesquisa há doze anos sobre o uso da água do mangue, de onde é extraído o pigmento para tingir o objeto que faz parte da antiga e tradicional cozinha capixaba: a panela de barro. Para tal, a artista teve a colaboração da Associação das Paneleiras de Goiabeiras. Paes Leme, que já vem de um instigante trabalho com as comunidades em diversas cidades pelo mundo, cria assim um interessante site specific para o Galpão do Museu Vale, valorizando elementos da cultura local. Experimentando a argila, e apropriando-se dela, Shirley elabora formas físicas e desenhos relacionando-se com o elemento água.
A Fundação Vale reconhece nesta iniciativa alguns importantes princípios que norteiam suas ações: valorizar e fortalecer as identidades culturais locais e facilitar o acesso da comunidade, especialmente crianças e jovens, à produção cultural e artística. Esta exposição é um exemplo de como a arte pode abordar questões importantes para as vivências no mundo contemporâneo.
Água Viva
A Fundação Vale, através do Museu Vale, apresenta ao público a exposição Água Viva, de Shirley Paes Leme. |
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