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5 Artistas – 25 Imagens
 15.Ago.2023
 Site museuvale.org

A 1ª Convocatória do Museu Vale, lançada em 2022, mais do que selecionar projetos para compor nossa programação, visa apresentar ao público a diversidade da produção de artistas locais. Aqui apresentamos os trabalhos de Ernesto Perez, Marta Monteiro, Mayara Gouveia, Keila Rocha e Ione Reis. Cada qual com suas técnicas e temáticas, os 5 artistas fazem da sua produção o reflexo da própria inquietude.

Abaixo, conheça um pouco sobre a produção dos artistas:

Ernesto Perez: usando em sua produção a técnica de pintura com tinta óleo sobre tela, aborda a temática das necessidades do ser, com símbolos sonhados, apropriando-se do surrealismo como base de sua obra.

Marta Monteiro: “A grandiosidade do universo é o silêncio. A racionalidade e possibilidade de encaixe buscam o equilíbrio, harmonia, conforto visual e estético. A sensação de leveza e tranquilidade se sobrepõem aos contrastes entre o preto e o dourado, ritmo, ordem, repetição e sonhos. Remeto a Mondrian, que criava mundos com seus planos de cor. As linhas pretas nunca fecham meus mundos, sempre tem espaço para a comunicação. Sigo então para o pensamento como fragmentos de algo ou conexão subjetivas interpretadas de acordo com uma realidade intimista para cada contemplador da minha obra provocando uma relação com a verdade, às vezes literal às vezes irônica que mostra algo evidente, mas que não se tinha visto. Volto então para o sentimento de conexão e alegria, harmonia e simetria, que são tocados pela organização espacial, de como as formas são esquematizadas compositivamente e dos contrastes entre formas e cores para passar ideias dicotômicas de leveza e peso, caos e organização como no universo.”

Mayara Gouveia: A artista traz como poética reflexões sobre o coração, enquanto órgão e símbolo, demostrando por meio deste seu processo poético/criativo, resultado de alguns anos de vivências, pesquisas e experimentações. Busca-se, portanto, apresentar as possíveis “faces” do coração, suas conotações fisiológicas e poéticas, traduzidas em arte, e consequentemente perceber que ele pode representar algo tão íntimo, interno e tenso como sua contração (sístole), ou tão universal, genérico, amplo como sua expansão (diástole).

Keila Rocha: HIBRINATUR- Meu Imaginário Mundo das Formas, é o nome da série de pinturas e desenhos que apresentam um universo particular fantástico, com aspectos da natureza. Segundo a artista: “Todo o meu processo criativo e finalização dos trabalhos, foi resultado da minha contemplação e apreciação da complexidade natural das formas geométricas e orgânicas da biologia.”

Tendo como inspiração o artista plástico Hans Rudolf Giger e o biólogo ilustrador Ernest Haeckel, os trabalhos apresentam cores e formatos diferenciados da ecologia, biologia botânica e afins, mesclados à um universo imaginário fantástico e híbrido, até então, existente em seu consciente criativo.

Ione Reis: apresentando uma poética ligada à figura do corpo preto, suas memórias, expressões e culturas, tem por objetivo ressignificar a imagem estereotipada e marginalizada de pessoas pretas, contestando os tipos de invisibilização que as perpassaram durante e após a diáspora africana. Para isso a artista utiliza referências subjetivas, de uma ancestralidade afro-indígena. Como lembranças de sua própria infância, das histórias contadas por seus familiares e das percepções do seu cotidiano. É Por isso que intitula sua pesquisa como uma “Artevivência”.

Ernesto Perez