Armazéns ganham projeto de requalificação, anunciado em junho
A nova sede do Museu Vale será construída no Porto de Vitória, marco cultural e histórico do Espírito Santo. A iniciativa integra o projeto de requalificação e ocupação, viabilizado por uma parceria entre Vale, Instituto Cultural Vale, governo do Estado, Vports, Findes e Senai. Além do museu, o projeto inclui unidade de ensino, centro de vivência, arena de espetáculos, restaurante e outros espaços destinados à integração com a comunidade e alinhados à proposta de revitalização do centro da capital.
O Museu Vale será construído no Armazém 4 e no prédio anexo, em uma área total de 3,9 mil metros quadrados. A construção passará por novas reformas e adequações para receber o espaço, ganhando uma reestruturação territorial, paisagística, econômica e social. A expectativa é que a nova sede seja aberta ao público a partir de 2026, com nova museografia. Dessa forma, o Museu Vale manterá seus três eixos de atuação: o acesso à arte contemporânea, a promoção da arte-educação e a memória e preservação histórica.
O armazém terá cerca de 850 metros quadrados voltados para exposições temporárias. Já no edifício, será montada a exposição permanente com o acervo histórico da Estrada de Ferro Vitória a Minas, ocupando dois dos cinco andares do prédio. O projeto também prevê uma sala para o programa educativo do museu, além de áreas para ateliê e residências artísticas, um auditório e uma biblioteca. O prédio abrigará ainda o Centro de Memória da Estrada de Ferro Vitória a Minas, e, na cobertura, haverá um espaço reservado para um restaurante, com vista panorâmica para a baía de Vitória e para o centro histórico da capital.
“A instalação do Museu Vale no Porto de Vitória contribui para a requalificação do centro antigo da cidade, um importante patrimônio histórico de Vitória, e reforça a atuação da Vale de se manter conectada à história do Espírito Santo, proporcionando o acesso à cultura e ao lazer para os capixabas”, destaca o diretor presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto. “E, em sua atuação, o Museu mobiliza diferentes públicos, mantendo sua vocação para a educação e de democratização do acesso à arte”, destaca.
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