Somadas às diversas ações implementadas pelo Museu Vale em seu momento extramuros, a exposição Transitar o Tempo conta com o Programa Público, uma iniciativa que sintetiza o compromisso do Museu com a comunidade. Trata-se de um projeto que reúne três interlocutores de diferentes áreas de pesquisa, motivados pela temática da mostra, voltada para a valorização da cultura capixaba.

Roda de Conversa com Artistas
Mediação: Tatiana Rosa
Artistas convidados: Rubiane Maia (part. virtual), Charlene Bicalho (part. virtual), Luciano Feijão e Fredone Fone 

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Qual a responsabilidade do artista sobre o seu tempo? Quais são as expectativas com a futuridade? A ancestralidade se faz presente nesse processo? O encontro na arte – sobre tempo e responsabilidade no corpo, no território, e na prática artística – está para pensar e dar sentido ao tempo.8 de fevereiro, às 10h
Casa Porto das Artes Plásticas

Palestra A História da população negra de Vitória
Com Marcus Vinícius Sant’Ana

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O recorte histórico da palestra é iniciado com as sociedades africanas escravizadas, passando pelas rotas percorridas, pólos escravistas que emergiram no Espírito Santo até chegar no recorte geográfico específico [Vitória], onde são explanados os territórios formados, as estratégias de sobrevivência e culturas criadas dentro de um processo de precarização e imposição da subalternidade. Finaliza-se com uma proposta de reflexão sobre o cenário contemporâneo, abordando o apagamento da história preta [em narrativa e fisicamente, tendo o Centro Histórico como recorte geográfico] e sua contribuição na formação da cultura e identidade do povo capixaba.

14 de fevereiro, às 10h
Casa Porto das Artes Plásticas

Chamamento: uma conversa sobre conchas, heranças, cidades e legado
Com Gabriela Gaia

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Quem foram as pessoas que construíram as arquiteturas que se ergueram nas nossas cidades? Que histórias podem ser contadas a partir do que essas pessoas vivenciaram durante o exercício do seu labor? Tomando como metáfora as conchas que encontramos no mar, resquício do abrigo produzido pelo molusco bivalve há décadas ou mesmo centenas de anos, esse chamamento nos convoca a pensar sobre a feitura da cidade e suas construções como um legado deixado pelos construtores de muitas gerações. A história material das cidades se confunde com a história da lida cotidiana dos trabalhadores da construção civil, nos seus ofícios de pedreiros, marmoristas, ferreiros, serralheiros, etc. A cidade é, portanto, a herança deixada pelos construtores para seus descendentes. Convidamos então vocês, descendentes e herdeiros dos trabalhadores que construíram nossas cidades, a compartilharem memórias e estórias que nos ajude a construir, coletivamente, uma narrativa plural sobre esse legado. Fotos, documentos, recortes de jornais que ajudem a contar essas estórias são bem vindos!

15 de fevereiro, às 10h
Casa Porto das Artes Plásticas