A programação é aberta para todo o público, gratuita e de classificação livre.
O Museu Vale realiza a 8ª edição do Encontros com a Arte Contemporânea, dentro da programação nacional da 19ª Primavera de Museus, que este ano tem como tema Museus e Mudanças Climáticas. O evento discute Corpo-território: atos criativos de resistência e reinvenção, propondo reflexões sobre a arte e as humanidades como agentes de transformação social. Para isso, o evento convida a pensar práticas artísticas que impulsionam respostas às urgências do nosso tempo, reunindo pensadores, artistas e pesquisadores de diferentes áreas.
A programação é aberta para todos os públicos, gratuita e de classificação livre.
*FORMULÁRIO NECESSÁRIO APENAS PARA EMISSÃO DE CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO.
Mesa 1: https://forms.gle/weSQ8JvBRGevgnWt9
Mesa 2: https://forms.gle/4dc4NSXPmb24zpwn6
Mesa 3: https://forms.gle/Gd8qpE8o7x7pbsgJ9
Mesa 1 _ CRIA – Olinda Tupinambá e Kamikia Kisedje (Mediação: Raquel Garbelotti )
🗓️ 23 de setembro, de 14h às 16h
📍 Teatro Universitário da Ufes – Vitória, ES
Sobre os participantes
Olinda Tupinambá
Multiartista formada em comunicação social, atuando como produtora cultural, performer e realizadora audiovisual. Sua pesquisa se destaca pelo uso do corpo como corpo político, capaz de se transmutar para revelar outros mundos possíveis, dar visibilidade às questões ambientais e tensionar a relação entre humanidade e natureza, tema recorrente em suas obras.
Kamikia Kisedje
Formado pelo Vídeo nas Aldeias, é cineasta e fotógrafo. Seu trabalho apoia as lutas dos povos originários e fortalece identidades e territórios. Acompanha o movimento indígena, manifestações políticas e temas ligados às mudanças climáticas, tornando-se referência para cineastas em formação e liderança para seu povo. Já circulou em diversas regiões do mundo e hoje integra a equipe de comunicação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), como fotógrafo e cineasta.
Raquel Garbelotti
Raquel Garbelotti: Artista visual, pesquisadora e professora do Departamento de Artes Visuais da Ufes (DAV/UFES). Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA/USP) e PhD pelo Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da USP (CTR/USP). Coordena o projeto de Pesquisa e Extensão ESFERA (UFES/Proex/CNPq), integra o Grupo de Pesquisa PLACE (DAV/UFES/CNPq) e participa do projeto Pontes Femininas entre Arte e Arquitetura (UFF/RAE/CNPq). É membro do corpo docente e do colegiado do Prolind – Educação Intercultural Indígena (CCHN/UFES). Sua produção artística e de pesquisa articulam arte site-specific, cinema de exposição, escultura e instalação, com ênfase em ecologia, paisagem, esfera comunitária e práticas de campo desenvolvidas junto a comunidades.
Mesa 2 _ GIRA – Ynaê Lopes e Renato Noguera (Mediação: Isabella Baltazar)
🗓️ 23 de setembro, de 17h às 19h
📍 Teatro Universitário da Ufes – Vitória, ES
Sobre os participantes
Ynaê Lopes dos Santos
Professora de História da América (UFF), é bacharel, mestre e doutora pela Universidade de São Paulo (USP). Suas pesquisas abordam a escravidão nas Américas, as relações étnico-raciais, o ensino de História da África e a questão negra no Brasil, com livros publicados nessas áreas. Colunista da DW Brasil, atua como consultora do Projeto Querino e curadora de exposições, entre elas a permanente do Cais do Valongo e Pequenas Áfricas: O Rio que o samba criou (IMS).
Renato Noguera
Doutor em Filosofia (UFRJ), é professor do Departamento de Educação e Sociedade (UFRRJ), atuando também nos programas de Pós-Graduação em Filosofia e em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares. Pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro), coordena o grupo Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin). Escritor, entre seus livros estão Ensino de Filosofia e a Lei 10.639, Porque amamos e O que é o luto.
Isabella Baltazar
Curadora, produtora cultural e professora doutora em Literatura. Possui pesquisas na área do Jornalismo Literário e atualmente estuda a teoria pós-colonial na crítica literária, com ênfase nos estudos subalternos e de gênero. É idealizadora do Letra Preta – Escrita e Imaginações, uma organização pautada na diversidade e na inclusão, que atua em favor da redução das desigualdades por meio da educação, da arte e da comunicação.
Mesa 3 _ LEVANTE – Sarita Themonia e Berna Reale (Mediação: Gabriela Sobral)
🗓️ 24 de setembro, de 17h às 19h
📍 Teatro Universitário da Ufes – Vitória, ES
Sobre os participantes
Sarita Themonia
Performance vivida pela artista trans Gabriela Luz, originária de Belém do Pará, professora e pesquisadora. Mestra em Arte, Educação e Mediação Cultural (UNESP), atua como artista visual no reaproveitamento material e imaterial do mundo. É membro fundadora da Associação Cultural de THEMôNIAS da Amazônia – ASCULTA, co-articuladora do movimento THEMôNIAS, colaboradora da Negritar Filmes e Produções e educadora de Direção de Arte no Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias.
Berna Reale
Nascida em Belém (1965), onde vive e trabalha, Berna Reale é um dos grandes nomes da performance art no Brasil. Iniciou sua trajetória no fim dos anos 1990 e destacou-se com Cerne (25ª Salão de Arte do Pará, 2006), que a levou à formação em criminologia e atuação como perita forense. Sua obra aborda a violência engendrada pelo poder, explorando o corpo como elemento estético e símbolo coletivo. Entre fascínio e repulsa, sua produção provoca tensão e ironia diante da violência.
Gabriela Sobral
Gestora cultural amazônida, escritora e jornalista. Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural, coordena a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás, ligada ao Instituto Cultural Vale. Pesquisa políticas culturais e educação patrimonial. Publicou os livros Caranguejo (2017) e Modos de Construção Sobre Tapumes (2025). Foi premiada pela Fundação Cultural do Pará e pelo Instituto Itaú Cultural – Arte como Respiro – Literatura (2020).
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