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Das Viagens, dos Desejos, dos Caminhos
 28.Ago.2014 a 02.Nov.2014

Museu Vale recebe exposição “Das Viagens, dos Desejos, dos Caminhos”
Exposição aborda a territorialidade e relações entre Viajar, Desejar e Caminhar

Nesta quinta, dia 28 de agosto, às 20h30, o Museu Vale, em Vila Velha, inaugura, para convidados, a exposição coletiva “Das Viagens, dos Desejos, dos Caminhos”, com curadoria de Bitu Cassundé.  A mostra apresenta uma coletânea de trabalhos de artistas das regiões Norte e Nordeste: Leonilson, Yuri Firmeza, Virginia de Medeiros, Marcone Moreira, Jonathas de Andrade, Armando Queiroz, Rodrigo Braga e Karim Ainouz + Marcelo Gomes.

Viajar, Desejar e Caminhar são os pontos de partida da exposição. É nesse cenário que ocorre o embate entre realidade e ficção, e onde reverberam lugares, desejos e diversos meios do campo social.

“A mostra convida o espectador a percorrer diferentes trilhas, em distintas possibilidades de territorializar/desterritorializar, na construção de novas linhas de fuga por meio do desejo que conduz ao outro lugar. Os caminhos e deslocamentos se amalgamam entre solidão, afeto e ausência”, explica o curador Bitu Cassundé.

Entre objetos, instalações, fotografias, pinturas e vídeos, a exposição indaga a questão da territorialidade e suas relações afetivas, de identidade e pertencimento, assim como o “imaginário geográfico” que se legitima por composições sociais, estruturas e estratégias de convivência.

“‘Das Viagens, dos Desejos, dos Caminhos’ envereda de forma contundente nas questões que envolvem o corpo e o território. Com uma diversidade de linguagens em um mesmo espaço, a exposição nos proporciona uma visão da pluralidade da arte contemporânea desenvolvida nas regiões Norte e Nordeste do Brasil“, conclui Ronaldo Barbosa, diretor do Museu Vale.

Artistas: Leonilson, Yuri Firmeza, Virginia de Medeiros, Marcone Moreira, Jonathas de Andrade, Armando Queiroz, Rodrigo Braga e Karim Ainouz + Marcelo Gomes.
Curadoria: Bitu Cassundé

Produção: Imago Escritório de Arte Ltda

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Os artistas

Armando Queiroz 

Participa da Bienal de São Paulo 2014. Expõe desde 1993, participando de diversas mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Sua formação artística foi constituindo-se através de leituras, experimentações, participações em oficinas e seminários. Integrou projetos como: Macunaíma (FUNARTE), em 1997, no Rio de Janeiro e Prima Obra (FUNARTE), em Brasília, em 2000. Participa do Arte Pará como artista convidado, em 1998, 2005, 2006, 2007 e 2008. Em Abaetetuba (Pará), em 2003, realiza sua primeira intervenção urbana no Mercado de Carne Municipal como resultado do workshop Projetos Tridimensionais II, promovido pelo Instituto de Artes do Pará. Foi bolsista do Instituto de Artes do Pará, com o projeto Possibilidades do Miriti como Elemento Plástico Contemporâneo, em 2003 e em 2008 quando desenvolveu a bolsa de pesquisa Corpo toma Corpo – estudos em videoarte. 

Sua produção artística abrange desde objetos diminutos até obras em grande escala e intervenções urbanas. Detém-se conceitualmente às questões sociais, políticas, patrimoniais e as questões relacionadas à arte e a vida. Foi contemplado com a bolsa de pesquisa em arte do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas 2009-2010. Em 2009, seu site specific Tempo Cabano recebeu o 2º Grande prêmio do 28º Arte Pará. Em 2010, recebeu Sala Especial no 29º Arte Pará como artista homenageado do salão, e participou da exposição Amazônia, a Arte, Museu Vale (ES). Em 2011, participou de Gigante pela própria natureza, Instituto Valência de Arte Moderna – IVAN (Espanha). Como também, da 16ª Bienal de Cerveira, (Portugal); e da III Bienal do Fim do Mundo, Ushuaia (Argentina). Em 2012, participou da exposição Amazônia, Ciclos de modernidade, no CCBB RJ e DF.

Jonathas de Andrade  

Nasceu em Maceió, em 1982 e vive atualmente em Recife. Trabalha com instalações, vídeos e fotopesquisas, em que se aproxima de questões sociais, políticas, culturais e ideológicas que estão sob tensão ou risco de desaparecimento da memória coletiva. Participou de exposições coletivas como Under the Same Sun – Guggenheim NY (2014), 12a Bienal de Lyon (2013), a 2nd New Museum Triennial NY(2012), a 29a Bienal de São Paulo (2010) e a 7a Bienal do Mercosul (2009), e individuais na Galeria Vermelho, Galleria Continua, Fundação Joaquim Nabuco, e Musée d’art Contemporain de Montréal. Residências: Darat al Funun, Amman; Wexner Center for the Arts, Columbus; Gasworks, Londres; e Townhouse Gallery, Cairo. Recebeu o Premio Marcantonio Vilaça (2011), e o prêmio especial do juri no Future Generation Art Prize, Kiev (2012).

Leonilson 

José Leonilson Bezerra Dias (Fortaleza 01.03.1957 – São Paulo 28.05.1993) 
Pintor, desenhista e escultor, Leonilson é considerado um dos mais importantes nomes da arte contemporânea brasileira; nos anos 1980 fez parte do grupo de artistas que revolucionou o meio artístico brasileiro com a retomada do prazer da pintura, a chamada Geração 80. Nascido em Fortaleza, em 1957, Leonilson mudou-se para São Paulo ainda na infância. Desde muito jovem demonstrou interesse pela arte, tendo passado pela escola Panamericana de Arte e, depois, pelo curso de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), que deixou incompleto. Sua primeira exposição individual aconteceu em 1980, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM BA), e em 1981, fez sua primeira mostra individual internacional na Casa do Brasil, em Madri. A partir dos anos 1980 participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, alcançando reconhecimento logo no início de sua carreira e participando, em 1985, das Bienais de Paris e São Paulo. Em 1991 foi convidado a ilustrar a coluna semanal da jornalista Barbara Gancia, no Jornal Folha de São Paulo. Neste mesmo ano, um teste releva que é soropositivo ao vírus HIV. Seu último trabalho foi uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, porém não chegou a vê-la montada. Leonilson faleceu em São Paulo, no dia 28 de maio de 1993. 

No mesmo ano de sua morte, a família e amigos do artista fundaram a Sociedade Amigos do Projeto Leonilson, instituição sem fins lucrativos que pesquisa, cataloga e divulga obra e vida do artista.

Marcone Moreira  

Iniciou suas experimentações artísticas no final dos anos 90 e, a partir de então, vem participando de diversas exposições pelo país e no exterior. Sua obra abrange varias linguagens, como a produção de pinturas, esculturas, vídeos, objetos, fotografias, e instalações. O artista vem sendo contemplado com alguns importantes prêmios, destacando-se, 2011, Prêmio Marcantonio Vilaça, CNI/Sesi; Em 2010, foi contemplado com Prêmio Marcantonio Vilaça/FUNARTE; 2009, Bolsa de Pesquisa e Experimentação Artística, concedida pelo Instituto de Artes do Pará, Belém-PA; 2008, Premiado no XV Salão da Bahia, Salvador, BA; 2007, Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea, Funarte-RJ e premiado no Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo-SP; 2005, Bolsa Pampulha, Museu de Arte da Pampulha, residindo por um ano em Belo Horizonte, num processo de interlocução critica sobre o trabalho; Em 2003; Grande Prêmio no XXII Salão Arte Pará, Belém e premiado no X Salão da Bahia, Salvador. Vai desenvolver um trabalho inédito em torno da Estrada de Ferro Carajás.

Rodrigo Braga 

Nascido em Manaus em 1976, logo mudou-se para Recife, onde graduou-se em Artes Plásticas pela UFPE (2002). Atualmente vive no Rio de Janeiro. Expõe com regularidade desde 1999 e em 2012 participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 2009 recebe Prêmio Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC; em 2010 o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, em 2012 o Prêmio Pipa/MAM-RJ Voto Popular e em 2013 o Prêmio MASP Talento Emergente. Possui obras em acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior, como MAM-SP, MAM-RJ e Maison Européene de La Photographie – Paris.

Virginia de Medeiros

Participa da Bienal de São Paulo 2014. Nasceu em Feira de Santana, BA, 1973. Vive e trabalha em São Paulo. É Mestre em Artes Visuais, formada pela Universidade Federal da Bahia (2002). Foi contemplada com a Bolsa Vitae de Artes com o projeto de pesquisa “As dobraduras da matéria: uma poética do metamorfismo no corpo da travesti” (2003), que resultou na obra “Studio Butterfly”. Teve o “Studio Butterlfy” exposto no Programa Rumos Itaú Cultural (2005-2006) e na 27ª Bienal de São Paulo (2006). O “Studio Butterfly” foi adquirida pelo Centro Cultural Banco do Nordeste para compor a coleção de arte “Nordeste Brasileiro” (2012). A obra “Studio Butterfly” vai ganhar o formato de uma publicação, projeto selecionado foi selecionada pelo Edital Setorial de Artes Visuais da Bahia – FUNCEB (2012). 
Recebeu o prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2009 com a vídeo-instalação “Fala dos Confins” que participou da 2ª Trienal de Luanda “Geografias Emocionais, Arte e Afectos” (2010) e da 320 Panorama de Arte Brasileira, MAM São Paulo (2011). A obra “Fala dos Confins” foi incorporada a Coleção de Arte da Cidade, do Centro Cultural São Paulo, através do Prêmio Marcantonio Vilaça – 6a Edição (2013). A artista ganhou a Bolsa Funarte Estímulo à Produção em Artes Visuais com o projeto “Jardim das Torturas” (2013). Participou da Residência Artística no Centro de Artes La Chambre Blanche, em Québec, Canadá (2007); da Residência Artística “International Women for Peace Conference”, em Dili, Timor-Leste (2009); do Edital de Residências Artísticas 2012 da Fundação Joaquim Nabuco e o Centro Cultural Banco do Nordeste. Exposições Coletivas: 2012 Coletiva Instituto Cervantes, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2012 Metrô de Superfície, Paço das Artes, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2012 N-Minutes Video Art Festival, Shanghai, China; 2011 Itinerários, Itinerâncias: 32o Panorama de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2011 Vídeo Guerrilha 2011, VisualFarm – Linguagens Visuais, Intervenção Urbana, Projeção monumental na arquitetura de São Paulo, Rua Augusta, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2011 Entretanto Primeira Edição: O desvio é o alvo, Ocupação R. Groelândia, 448, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2010 2ª Trienal de Luanda “Geografias Emocionais, Arte e Afectos – Projeto 3 Pontes, Espaço Palladium, Luanda, Angola, África; 2008 É Claro que Você Sabe do que Estou Falando?, Galeria Vermelho, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2006 Entre o Público e o Privado: Transições na Arte Contemporânea, Dragão do Mar, Fortaleza, Ceará, Brasil; 2006 Paradoxos Brasil, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; 2006 Paradoxos Brasil, Itaú Cultural, São Paulo, São Paulo, Brasil; 2002 Apropriações / Coleções, Santander Cultural, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil; 2001 Instalações Bahia 2001, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil. 

Yuri Firmeza 

Participa da Bienal de São Paulo 2014. É professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará. Mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – financiado por bolsa de pesquisa FAPESP. Realizou exposições em diversas cidades do Brasil e do exterior, dentre elas: Through the surface of the pages – Boston/EUA; O que exatamente vocês fazem, quando fazem ou esperam fazer curadoria? – CCBNB – Fortaleza/CE; Gigantes por la propia Naturaleza – IVAM – Valência/ Espanha; Os Dez Primeiros Anos – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo/SP. Participou do programa Rumos Itaú Cultural, da residência Arte In Loco, em Buenos Aires, da Bolsa Pampulha e do prêmio Marcantonio Vilaça. Foi curador – em parceria com Beatriz Lemos – do Encontro Sul-Americano Inventando o Lugar; do Ciclo de Conferência Internacional A Imagem-pensamento de Letícia Parente – em parceria com André Parente e Solon Ribeiro; e do Simpósio Internacional A Vida Secreta dos Objetos – em parceria com Cesar Baio. Expôs recentemente a individual Turvações Estratigráficas no Museu de Arte do Rio (MAR).

Karim Ainouz + Marcelo Gomes 

Karim Ainouz é diretor de cinema e artista visual. Filmou, em Fortaleza e Berlim, Praia do Futuro, seu longa metragem mais recente que teve estreia mundial em 2014 na Competição do 64° Festival de Berlim. No mesmo ano estreou na seção Berlinale Special o filme Cathedrals of Culture, um projeto de filme em 3D que explora como seis edifícios significativos e diferentes refletem nossa cultura, com Wim Wenders como produtor executivo e Aïnouz como um dos diretores. Dirigiu ainda Madame Satã (2002), O Céu de Suely (2006), O Abismo Prateado (2011) e co-dirigiu, com Marcelo Gomes, Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo (2009). Seus curtas-metragens e instalações foram exibidos em diversos espaços como o Whitney Museum of American Art, Bienal de São Paulo,Temporäre Kunsthalle Berlin, Festival Videobrasil e Bienal de Sharjah. Em 2012 foi convidado para integrar o júri do Festival de Cannes para a Cinéfondation e Competição de Curtas-metragens e integrou o projeto Catedrais da Cultura, um projeto de filme 3D que estreou no 64° Festival de Berlim na seção Berlinale Special. 

Marcelo Gomes nasceu em Recife, Pernambuco. Seu primeiro longa, Cinema Aspirinas e Urubus, participou do Festival de Cannes em 2005 onde ganhou o Prêmio do Ministério da Educação da França. O filme recebeu mais de 50 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Em 2009 lança, no festival de Veneza, seu segundo longa Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, co-dirigido com Karim Ainouz. Seu terceiro longa, Era uma vez eu, Verônica , teve sua estréia no festival de Toronto de 2012 e premiação em festivais como San Sebastian, Brasília, Havana e Guadalajara. O Homem das Multidões , co-dirigido com Cao Guimarães, participou da sessão Panorama do Festival de Berlim de 2014 e recebeu prêmios em festivais como Rio de Janeiro e Toulouse, na França.