Fredone conta sobre sua trajetória, desde os tempos quando, criança, ajudava seu pai na construção de casas populares.
Iniciado em 2020, o Projeto Conversa de Atelier traz agora a narrativa de vida e nas artes plásticas do artista nascido em Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro, porém criado em Serra Dourada, bairro do município da Serra no estado Espírito Santo, Fredone Fone.
Intermediado pelo diretor cultural do Museu Vale, Ronaldo Barbosa, Fredone conta sobre sua trajetória, desde os tempos quando criança ajudava seu pai na construção de casas populares, bem como sua identificação com o movimento hip hop, o rap, o skate e o grafitti, que conjuntamente com outras experiências de vida, são elementos de formação do seu caráter homem/artista e que se manifestam em seu trabalho.
Abaixo um trecho de texto retirado do site do artista sobre sua pintura:
“…Uso tinta de parede e tinta de piso. Mesmo tipo de tinta usada nas casas.
Uso rolinhos, pincéis, fita crepe. Materiais e técnicas que aprendi pintando parede. Com a mesma dedicação.
Uso conhecimentos e táticas do skate, do rap, do grafite, da pixação, do hip-hop, que me abriu a mente.
Uso conhecimentos que foram trabalhos como auxiliar de almoxarifado em uma construtora.
Uso a ginga, como estratégias, que aprendi com minha mãe!
Cada pintura é uma construção, uma demolição. É demolir estas velhas estruturas. É construir um lugar que seja melhor do que tem sido.
Continua sendo o pintor. Continua fazendo pintura. Continua construindo, vivendo o agora, tramando um futuro melhor.
Sou o pintor artista, que pinta paredes.
Sou o pintor de paredes que exige ser respeitado do mesmo modo que o pintor artista.
Faço pintura residencial, que é arte. Faço pintura artística em residências.
Continua construindo, e arquitetando a fuga!
Onde quer que eu pinte, prefiro a periferia.
Uma maior parte de todo.”
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