Você sabe como era marcada a passagem do tempo antigamente?
Essa é uma boa pergunta!
Os povos antigos identificavam facilmente a passagem do tempo com o auxílio do sol. Primeiro com a noção básica que o sol nasce no oriente, indicando a manhã, e ele, no seu ápice, indica o meio do dia, além que ele se põe no ocidente indicando o início da noite.
Posteriormente foram inventados instrumentos para mostrar a passagem do tempo como por exemplo:
– Obeliscos: indicavam a passagem de tempo a partir da sombra feita pelo sol;
– Relógios Solares: seguindo a mesma ideia do obelisco, utilizando um disco de pedra com marcações de tempo, cujo centro possui um triângulo onde o sol que nasce no oriente e se põe no ocidente, ia fazendo o seu ciclo (devido ao giro da terra) a sombra do triângulo ia se movimentando e marcando o tempo nas marcações no disco.
– Relógios de Água: utilizando-se dois baldes, um com um pequeno furo no fundo e outro normal, quando o balde com o furo se esvaziava e o outro balde se enchia marcava-se a passagem de tempo.
Esses relógios marcaram a passagem do tempo de povos do Egito, Oriente Médio, Grécia e Roma, sendo utilizados desde o mundo antigo até boa parte da Idade Média.
Você sabe o que é uma ampulheta?
A ampulheta foi um famoso medidor de tempo utilizado na Idade Média e no período das grandes Navegações, sendo utilizado por pessoas de classes sociais mais baixas.
O uso da ampulheta era bastante simples, era a união de dois funis de ponta fina que possuíam areia dentro. Como os dois lados largos dos funis eram fechados, a areia passava grão em grão da parte alta para a baixa até enchê-lo. Quando se queria marcar outra vez o tempo era só virar a ampulheta. Quanto maior e mais larga a ampulheta, mais lento era o processo, inversamente, quanto menor mais rápido era o processo de marcação do tempo.
Mas e os relógios do Museu?
Muitos tipos de relógios foram inventados, porém o ilustre relógio de pêndulo foi inventado e projetado por Galileu Galilei e construído por seu filho no ano de 1649. O relógio de pêndulo perdurou por muito tempo até a invenção do relógio de quartzo, popularizado na década de 1970.
O relógio de pêndulo utiliza a força mecânica do balanço do pêndulo para movimentar as engrenagens e sincronizar os marcadores de tempo de horas, minutos e segundos.
Já o relógio de quartzo utiliza-se desse mineral específico que, quando recebe uma pequena carga elétrica, de uma bateria por exemplo, vibra na frequência necessária para o funcionamento e sincronia do tempo.
Na Sala de Estações existem quatro relógios de paredes (três de pêndulos e um de quartzo) que foram utilizados nas estações ferroviárias para auxiliar tanto os funcionários das estações quanto os passageiros que os utilizavam como referencial para saberem as horas.
Tudo tinha um horário, e, em caso de atraso, tudo precisava ser organizado e informado às outras estações ferroviárias para que houvesse um bom funcionamento da ferrovia, e que todo o trajeto pudesse transcorrer com tranquilidade. Seguindo a regra que “na ferrovia podem ocorrer atrasos, mas nunca se pode adiantar as partidas”, respeitando, assim, os passageiros que têm seu horário previamente agendado para o embarque.
Fale conosco
Redes sociais